Vila de Caraíva

Um rio de águas calmas, chamado de Caraíva, divide a civilização da vida primitiva. Ao atravessar estas águas, quilômetros de areia branca e um gigantesco mar se destacam no vilarejo. Caraíva só possui luz elétrica desde o ano 2008. Para percorrer as praias, a aldeia indígena, a vila dos pescadores e todas as surpresas que este pedacinho da Bahia lhe reserva, você terá de caminhar muito, andar à cavalo e passear de barco. Esqueça qualquer reflexo urbano, objetos eletrônicos e hábitos sedentários. Conhecer

Caraíva é conhecer um novo estilo de vida.
Como não há balsa no Rio Caraíva, os veículos dos turistas e moradores ficam no estacionamento na beira do rio, que divide Caraíva do resto do mundo. A cidade possui 2 telefones públicos (nem sempre operando) e cada dia mais cobertura de celular e 3G.

População
Caraíva sempre teve como principal atividade econômica a exploração de madeira. Isso até 1948, quando a explosão de uma caldeira destruiu a Serraria. Atualmente o turismo é a principal renda da cidade. Não há luz elétrica na cidade. Estar em Caraíva é viver a natureza. Lindas praias intocadas, em contraste com o verde da Mata Atlântica. Um povoado que desafia o turismo predatório e surpreende com sua beleza quase primitiva.

Clima
O sol brilha o ano inteiro em Caraíva. Entre junho e agosto a probabilidade de chuva é maior do que no resto dos meses.

Vegetação
A vegetação de Caraíva é formada, principalmente, pela Mata Atlântica, além de apresentar áreas formadas por campos, restingas e mangues. São comuns árvores como o Pau-brasil, o Jequitibá, o Araribá e o Visgueiro.

Relevo
A fisionomia de Caraíva é formada por praias, rios, mangues e falésias. Caraíva ancorada na história pela preservação nativa.

Praias paradisíacas intocadas pela poluição
Caraíva parece ter parado no tempo. E é justamente isto que exerce a grande atração nos visitantes: fugir de toda e qualquer tipo de situação que lembre o estresse de cada dia. Para isso, a grande pedida são as belas praias pontilhadas de coqueiros. Ao norte, todas são cercadas por falésias, além de serem totalmente virgens e desertas. Nesta área, a Praia Satu é conhecida por ter sido batizada com o nome de um nativo muito simpático, que conta "causos" e apresenta as belas lagoas de águas doces que dividem a faixa de areia com o mar. Entre um gole e outro de água de coco, vá caminhando até a bela Praia do Espelho, o paraíso dos recifes de corais, ou às lagoas da Praia de Juacema. Reserve um dia para ficar descansando na sombra das generosas amendoeiras da Praia Curuípe, que é uma vila de pescadores, e tomar um chopp geladinho com uma porção de peixe frito em um dos dois barzinhos da orla.

Os descendentes das tribos que conheceram Cabral
Fincada no sul da Bahia como caravelas ancoradas no fundo do mar baiano, Caraíva fica a 6 km do Parque Nacional de Monte Pascoal, na aldeia de Barra Velha, o primeiro ponto observado por Cabral ao chegar por aqui. Nesta aldeia, que você pode chegar em um passeio à cavalo, vivem os índios pataxós, que fabricam o artesanato consumido pelos turistas aventureiros que visitam a região, como garfos, colares, cestos e pentes. Para chegar até ela, são necessárias 1h de caminhada ou uma emocionante cavalgada pela orla.

O colorido e fascinante mundo marinho
Para mergulhar em um mundo ainda mais primitivo que Caraíva, vá à Ponta do Corumbau, depois do Monte Pascoal, conhecer os exuberantes corais que nada devem ao arquipélago de Abrolhos. Esta vila de pescadores recheada de coqueiros e manguezais é o ponto de partida para um passeio de 1h e meia por águas cristalinas que abrigam os corais. Mergulhar aqui é quase uma obrigação para quem visita Caraíva. O passeio pode ser combinado nas pousadas da cidade ou direto com os pescadores. Aproveite também para marcar uma volta de barco pelo Rio Caraíva. Margeado por esta exuberância de florestas e manguezais, você pode se entreter pescando robalos, parando para um mergulho ou apenas observando a Mata Atlântica intacta deste trecho baiano.